"Não, ainda não é o fim do mundo. Hoje pelas 23h28 o asteróide 2005 YU55,
400 metros de diâmetro (um tamanho já considerável para um asteróide),
deverá passar a 324,6 mil quilómetros da Terra, cerca de 15% menos que a
distância da Terra à Lua. Não existe hipótese de colisão, sublinhou
ontem a NASA, esclarecendo que o interesse no YU55 é outro. Científico.
Desde 1976 que nenhum asteróide se aproxima tanto do planeta e na altura os astrónomos nem estavam informados. Esta noite o caso é diferente: além de se prever uma mobilização geral de telescópios (o YU55 não será visível a olho nu), a agência espacial norte-americana espera conseguir captar imagens do objecto rochoso com uma resolução de até dois metros por pixel – até aqui a imagem mais detalhada de um asteróide ronda os 7,5 metros por pixel.
É um verdadeiro encontro imediato com um dos 8500 objectos próximos da Terra (NEO na sigla em inglês). O próximo só está previsto para 2020, e fora da Terra. Este ano a NASA anunciou a missão Osiris-Rex, a ser lançada em 2016 com um orçamento de quase 600 milhões de euros. O objectivo é poisar no asteróide RQ36 – de 500 metros de diâmetro, observado pela primeira vez em 1999 – e recolher algumas rochas que deverão chegar aos laboratórios em 2013. Se quiser anotar para a posteridade o ano em que o risco de colisão com este asteróide parece maior é 2182, para quem cá estiver.
Numa nota informativa sobre asteróides, dada a especulação apocalítpica que rodeia os fenómenos astronómicos, a NASA explica que todos os anos a Terra é bombardeada por mais de 100 toneladas de partículas cósmicas do tamanho de grãos de areia. Uma vez por ano sofre o impacto de um asteróide do tamanho de um carro, a cada 2 mil anos um objecto do tamanho de um campo de futebol e “finalmente, uma vez em cada poucos milhões de anos, um objecto suficientemente grande para ameaçar a civilização terrestre”. Será talvez pouco tranquilizador pensar que a última grande colisão (a da extinção dos dinossauros) foi há mais de 65 milhões de anos. Para já, no site do projecto Sentry da NASA (com previsões de impactos para os próximos 100 anos) há apenas três ameaças reais com mais de 100 metros de diâmetro. O maior chama-se UW158, com 449 metros e 85 impactos possíveis entre 2046 e 2111."
Desde 1976 que nenhum asteróide se aproxima tanto do planeta e na altura os astrónomos nem estavam informados. Esta noite o caso é diferente: além de se prever uma mobilização geral de telescópios (o YU55 não será visível a olho nu), a agência espacial norte-americana espera conseguir captar imagens do objecto rochoso com uma resolução de até dois metros por pixel – até aqui a imagem mais detalhada de um asteróide ronda os 7,5 metros por pixel.
É um verdadeiro encontro imediato com um dos 8500 objectos próximos da Terra (NEO na sigla em inglês). O próximo só está previsto para 2020, e fora da Terra. Este ano a NASA anunciou a missão Osiris-Rex, a ser lançada em 2016 com um orçamento de quase 600 milhões de euros. O objectivo é poisar no asteróide RQ36 – de 500 metros de diâmetro, observado pela primeira vez em 1999 – e recolher algumas rochas que deverão chegar aos laboratórios em 2013. Se quiser anotar para a posteridade o ano em que o risco de colisão com este asteróide parece maior é 2182, para quem cá estiver.
Numa nota informativa sobre asteróides, dada a especulação apocalítpica que rodeia os fenómenos astronómicos, a NASA explica que todos os anos a Terra é bombardeada por mais de 100 toneladas de partículas cósmicas do tamanho de grãos de areia. Uma vez por ano sofre o impacto de um asteróide do tamanho de um carro, a cada 2 mil anos um objecto do tamanho de um campo de futebol e “finalmente, uma vez em cada poucos milhões de anos, um objecto suficientemente grande para ameaçar a civilização terrestre”. Será talvez pouco tranquilizador pensar que a última grande colisão (a da extinção dos dinossauros) foi há mais de 65 milhões de anos. Para já, no site do projecto Sentry da NASA (com previsões de impactos para os próximos 100 anos) há apenas três ameaças reais com mais de 100 metros de diâmetro. O maior chama-se UW158, com 449 metros e 85 impactos possíveis entre 2046 e 2111."
Fonte: http://www.ionline.pt/mundo/yu55-ha-asteroide-tentar-ver-hoje-pouco-das-23h30
E o primeiro vídeo (fonte: www.nasa.com)...
E o primeiro vídeo (fonte: www.nasa.com)...
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