segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

As fases da Lua

Nada melhor do que visualizar a forma como a Lua (satélite natural da Terra) e o nosso planeta se relacionam, assim como, se processam as fases da Lua.

Prestem bem atenção!

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Feira da Saúde e da Inclusão

Na passada semana, os alunos do 4ºano do Centro Escolar estiveram presentes na Escola EB 2,3 Arqueólogo Mário Cardoso (escola sede do agrupamento) para visitar a Feira da Saúde e da Inclusão. 
Ali estiveram presentes várias instituições como os Bombeiros Voluntários das Taipas, a Cruz Vermelha Portuguesa e a ACAPO. Outros deram também o seu contributo para este leque de atividades como a medição da taxa de glicémia e da tensão arterial, da administração de primeiros socorros, das questões relacionadas com a roda dos alimentos e escolhas alimentares e também de como se relacionam e incluem os invisuais na nossa sociedade. 
A nossa turma fez um pequeno jogo sobre a distribuição dos alimentos pela respetiva roda e os exemplos de refeições saudáveis que devemos fazer. 
No final, os Bombeiros fizeram várias demonstrações. Uma em que o Paulo Rafael teria caído na escola e se queixava de dores nas costas e outra em a Beatriz teria partido uma perna. 
Em suma, uma visita rápida, agitada mas com saldo positivo. 

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Dia de S. Valentim

O Dia de S. Valentim foi recheado de atividades que nos deixaram mais ricos, quer pelo seu valor pedagógico quer pela abordagem aos afetos. 
Como era o nosso dia na biblioteca decidimos realizar parte do nosso trabalho nessas instalações. Num ambiente acolhedor, começamos por construir uma área vocabular para a palavra "amor". As nossas contribuições foram enriquecendo um lote de palavras que serviria de base para a composição de um poema alusivo a este dia. Vejam como ficou: 

O amor é carinho
Sinceridade e dedicação. 
Um abraço ou um beijinho, 
Nasce do meu coração. 

No momento em que te vi
Acho que fiquei assustado
Por isso gosto de ti
Como se estivesse enfeitiçado. 

Instantes de alegria e paixão
Repletos de romance e surpresa.
Nos nossos segredos, a união
Perdi-me na tua beleza. 

No dia de S. Valentim
Chocolates, flores e cinema
Lembramos o nosso amor assim
Dedicando-te este poema. 

Nada mau, não acham?
Quando regressámos à sala, o professor tinha mais uma atividade na manga. Colamos no caderno o texto relativo à Lenda da Cantarinha dos Namorados e exploramos oralmente a sua moral. Acabou por ser uma revisão pois, no passado ano letivo, estudamos com afinco as Lendas de Guimarães. 

No final, aproveitamos o desenho de uma cantarinha para fazermos um caligrama com o texto do nosso poema. Vejam alguns dos resultados obtidos. 


Ilustrações para o texto da "Viagem ao centro histórico"

Já partilhámos o trecho do texto que elaboramos para a história "Viagem ao centro histórico". Este trabalho contou com as turmas do 2º ao 4º ano do Centro Escolar. Já tivemos oportunidade de visualizar o trabalho final e está muito interessante. Um calendário! Quem diria! 

Partilhamos agora as ilustrações que fizemos para a nossa parte da história. 

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho

Tal como nos tinha prometido, a Dr.ª Vilaça da Câmara Municipal de Guimarães, enviou-nos dois links relacionados com o dia 28 de abril, que é o Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho. 


O site é muito interessante e o vídeo também. Deixo-vos então o vídeo e o link do site da iniciativa.
Boas pesquisas!

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A lenda de Egas Moniz

Como nós escrevemos uma passagem da história de Guimarães e falamos de Egas Moniz, deixo-vos o texto da lenda que vos contei.

Egas Moniz passeou toda a noite na muralha do castelo de Guimarães. De vez em quando suspendia a marcha e debruçava-se a olhar as fogueiras acesas no acampamento inimigo. O vento trazia-lhe vozes, risos, palavras soltas que a distância não lhe permitia entender. Em todo o caso, uma coisa era certa: a vantagem estava do lado de lá! D. Afonso VII trouxera consigo muitos cavaleiros, muitas armas e decerto mantimentos para aguentar um cerco prolongado.
Ora dentro do castelo passava-se exactamente o contrário. Poucos eram os homens disponíveis e capazes para a luta. Escasseavam as armas, e se ficassem ali fechados muito tempo faltariam não só os alimentos como até a água.
Na qualidade de guerreiro apetecia-lhe apoiar os ímpetos de Afonso Henriques, que apesar de muito jovem insistia em mandar abrir os portões para jogar tudo por tudo numa luta em campo aberto. Mas o senso próprio da idade impedia-o. Já repetira várias vezes diante dos mais novos: «Só vale a pena ir à luta quando há hipótese de vencer. Levantar a espada para uma derrota certa não é bravura, é loucura.»
Mas, por muito que se esforçasse, não conseguia convencer nem Afonso Henriques nem o seu filho Lourenço, que o espicaçava por trás a dizer que eles os dois valiam por dez e dariam cabo dos inimigos à espadeirada. A situação não podia prolongar-se indefinidamente; era preciso tomar uma decisão rápida, não fossem os acontecimentos precipitar-se da pior maneira. Sempre passeando para cá e para lá nas muralhas, Egas Moniz meditava: «D. Teresa encarregou-me de educar e proteger Afonso Henriques; essa é a minha primeira obrigação. Não posso portanto consentir que arrisque a vida num acto tresloucado. Que fazer, meu Deus?»

Para melhor equacionar o problema, foi formulando perguntas-chave, às quais dava resposta pronta.
«O que quer Afonso VII? Quer obrigar D. Teresa a jurar-lhe obediência. Ora ela não está cá, e se estivesse também não sei o que faria; mas isso agora não interessa. Preciso de forçar Afonso VII a partir com os seus homens sem que haja luta. Vou falar com ele.»
A primeira decisão estava tomada. Faltava decidir o que havia de lhe dizer. Depois de muito pensar, resolveu que tudo se passaria da seguinte maneira: saía a horas mortas, para que ninguém se apercebesse, dirigia-se à tenda do rei e comprometia-se sob palavra de honra a que no dia em que D. Afonso Henriques sucedesse à mãe no governo do Condado Portucalense lhe juraria obediência.
E assim foi. O rei aceitou a proposta; na manhã seguinte levantou o cerco e partiu.
No castelo de Guimarães toda a gente festejou o afastamento dos inimigos, e como não sabiam o porquê da retirada inventaram-se logo uma série de versões.
No ano seguinte D. Afonso Henriques revoltou-se contra a mãe, derrotou os cavaleiros dela na batalha de S. Mamede e tomou conta do governo. Só então Egas Moniz lhe contou a verdade sobre o cerco de Guimarães. Em vez de agradecer, Afonso Henriques enfureceu-se:
- Jurar obediência ao meu primo? Prestar vassalagem a um homem que vale menos do que eu? Nunca! Ele herdou o reino de Leão e Castela mas eu hei-de transformar o meu condado num reino independente.
Egas Moniz orgulhava-se de o ouvir falar assim, e não tentou dissuadi-lo. Mas como tinha dado a sua palavra de honra, pensou que só a morte podia servir de resgate. Então dirigiu-se à cidade de Toledo levando a mulher e os filhos, pois a vergonha da mentira recaía sobre toda a família. Apresentaram-se diante de D. Afonso VII descalços, com o traje dos condenados à morte e uma corda ao pescoço. Perante o assombro da corte, Egas Moniz declarou que, não podendo cumprir o juramento, estava ali disposto a morrer com os seus. Pedia apenas para não ser enterrado por estranhos. Acompanhava-o um criado a quem gostaria que encarregassem do serviço.
Afonso VII ficou profundamente impressionado. Um homem tão leal não merecia a morte! Libertou-o do compromisso e mandou que regressasse a casa com a família em liberdade.
O túmulo de Egas Moniz encontra-se na igreja de Paço de Sousa e está decorado com figuras talhadas na pedra que ilustram a história. Nem sequer falta o criado com a pá às costas.

in Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, Portugal - História e Lendas, ed. Caminho

A lenda dos três rios

Ainda a propósito da temática dos rios, encontrei esta lenda que passo a transcrever. Espero que gostem!

A Lenda dos Três Rios
Era uma vez...
Há muito, muito tempo, quando o mundo era ainda uma criança e até as pedras falavam, três irmãos pequeninos - Guadiana, Tejo e Douro -, que viviam com a sua amiga Gaivota, deitaram-se pela última vez nos seus berços, dispostos a dormir. Sentiam-se já crescidos e com força suficiente para correr mundo. Por isso, haviam combinado que, mal acordassem, abalariam por caminhos diferentes.
Felizes por serem já uns homenzinhos, tristes por se separarem de vez, os três irmãos acabaram por adormecer. Dos olhos da Gaivota, porém, caíam uns fiozinhos de água...
Ansioso, o Guadiana foi o primeiro a levantar-se, e lá foi a serpentear com muita calma entre vales frondosos do Alentejo e as suaves planuras algarvias.
O Tejo acordou de seguida e apressou a marcha. Sem escolher caminhos, rasgou montes e vales, até encontrar vastas campinas e fartas lezírias, onde se espreguiçou à vontade.
Dorminhoco, o Douro, acordou tarde. Não vendo os irmãos, cortou caminho, cavando o seu leito entre muralhas de pedra e desfiladeiros apertados do Norte, precipitando-se rapidamente em direcção ao mar.
Os três irmãos nunca mais se encontraram, mas, dizem os mais velhos e os mais sábios que, à noitinha, uma certa gaivota voa de norte a sul, de sul a norte, sem nunca se cansar...

CEC - A invenção de Hugo em 3D

Tal como vos tinha prometido, passarei a colocar no blogue sugestões de atividades promovidas pela CEC e que podem ser do vosso interesse. Esta é a primeira. Fiquem com as informações principais.

Guimarães 2012 apresenta, em ante-estreia e em 3D, A Invenção de Hugo, um filme de Martin Scorsese.
Vencedor de um Globo de Ouro para Melhor Realizador e nomeado para 11 óscares, incluindo o de Melhor Filme e Melhor Realizador, A Invenção de Hugo, em 3D, será apresentado em ante-estreia no próximo dia 9 de fevereiro, pelas 21h30, no CAE São Mamede.

A Invenção de Hugo conta a história de um órfão que vive em segredo nas paredes de uma estação de comboios de Paris. Com a ajuda de uma rapariga excêntrica, ele procura a resposta para uma misteriosa ligação entre o pai que perdeu recentemente, o mal-humorado dono da loja de brinquedos que vive por baixo dele e uma fechadura em forma de coração, aparentemente, sem chave.
De salientar que este filme estreará, nas salas de cinema, a 16 de fevereiro, sendo esta uma oportunidade única para assistir a um filme que tem mantido, à sua volta, as expectativas bem altas.

NOTA:

Os bilhetes estão disponíveis no dia 9 de fevereiro, a partir das 15 horas, nas bilheteiras do São Mamede CAE, estando limitada a entrega a um número máximo de 2 bilhetes por pessoa.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Projeto Escola Eletrão 2011/2012

 O Grupo de Informática da EB 2,3 está a desenvolver, neste Agrupamento, o "Projeto Escola Eletrão 2011/2012". Este é um projeto realizado a nível nacional e pretende "recolher equipamento elétrico e eletrónico em fim de vida (lâmpadas, impressoras, computadores, televisores, máquinas de lavar roupa, etc) para posterior encaminhamento para tratamento, valorização e reciclagem. Esta recolha decorrerá até dia 27 do corrente mês, pelo que poderão depositar equipamentos, na escola sede do agrupamento, até esta data.
Colaborem e passem a palavra. O Ambiente agradece!"

Esta informação informação encontra-se disponível em http://www.aeamc.edu.pt/. 

Nós já começamos a colaborar com a divulgação e tu também podes fazer a diferença. Participa!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

"Viagem ao centro histórico"

A turma participou na elaboração de uma história conjunta com as várias turmas da escola. Esta é intitulada "Viagem ao centro histórico" e cresce à medida que vai passando de turma para turma. Gostámos do que lemos e demos o nosso melhor no enredo da história. Estamos ansiosos por saber como vai acabar. O fim está próximo...

Fiquem com a nossa produção escrita:
(...) - Sim, é a estátua do primeiro rei de Portugal – respondeu a professora.
Aproximámo-nos do monumento com o intuito de registar este momento importante. Entretanto, o Filipe interessou-se por uma placa que estava aos pés do rei, lendo-a em voz baixa.
- Lê mais alto! – pediu o professor João.
Então as palavras gravadas na placa ecoaram na praça deixando todos boquiabertos. Não tínhamos percebido nada do que ele tinha dito.
- Está escrito em latim, meninos – esclareceu o professor – vamos tirar a fotografia pois ainda temos muito para visitar.
No meio da agitação, ouviu-se uma voz poderosa que chamava por nós. Ao olharmos para trás vimos o D. Afonso Henriques sentado no seu pedestal. Ficámos assustados e, ao mesmo tempo, deslumbrados com o que estava a acontecer. O Filipe tinha lido as palavras mágicas e a estátua ganhou vida.
- Venham conhecer o meu castelo – convidou aquela figura imponente.
Subimos a encosta, excitados e ansiosos por desvendar novos mistérios com a ajuda do herói principal.
Chegados à porta da capela de S. Miguel, na qual o nosso guia foi batizado, recebemos instruções para seguirmos, em fila, atrás dele. No altar principal, o primeiro português desembainhou a sua robusta espada e inseriu-a numa ranhura escondida na parede. A sua arma rangeu por entre as pedras e abriu-se um portal de onde irradiava uma luz intensa e colorida. Apesar de estarmos receosos os seus passos, atravessando corajosamente para o desconhecido.
- Onde estamos? – perguntou o Luís ainda com os olhos semicerrados.
- Estamos na torre de menagem do castelo de Guimarães! – exclamou a Catarina.
- Só que estamos no ano de 1127, cercados pelas tropas de Afonso VII – completou D. Afonso Henriques apontando para o horizonte.
Tinhamos viajado no tempo e estávamos num momento determinante na história de Portugal.
Ao longe avistámos as tendas das tropas inimigas, os seus estandartes e o fumo das fogueiras que escurecia ainda mais o céu que nos cobria.
- Egas Moniz disse que tinha uma solução para este conflito e está na tenda do rei de Leão e Castela – partilhou o nosso destemido rei.
- O exército inimigo está a retirar-se! – exclamou a Maryana.
- O cerco terminou – completou o Henrique.
O seu aio e educador tinha mudado o destino das suas vidas. Os soldados gritavam de alegria e receberam-no, em ambiente festivo.
Ao som dos tambores e das cornetas estremeciam as paredes das muralhas do castelo e, de repente, aparecemos, como por magia, estendidos no relvado entre a capela de S. Miguel e a estátua de D. Afonso Henriques, que estava novamente no seu pedestal, impávida e serena.
- Fantástico! – gritámos em conjunto.
– Onde vamos agora? (...) 

Turma IGR4B