A turma participou na elaboração de uma história conjunta com as várias turmas da escola. Esta é intitulada "Viagem ao centro histórico" e cresce à medida que vai passando de turma para turma. Gostámos do que lemos e demos o nosso melhor no enredo da história. Estamos ansiosos por saber como vai acabar. O fim está próximo...
Fiquem com a nossa produção escrita:
(...) - Sim, é a estátua do primeiro
rei de Portugal – respondeu a professora.
Aproximámo-nos do monumento com o
intuito de registar este momento importante. Entretanto, o Filipe interessou-se
por uma placa que estava aos pés do rei, lendo-a em voz baixa.
- Lê mais alto! – pediu o
professor João.
Então as palavras gravadas na
placa ecoaram na praça deixando todos boquiabertos. Não tínhamos percebido nada
do que ele tinha dito.
- Está escrito em latim, meninos
– esclareceu o professor – vamos tirar a fotografia pois ainda temos muito para
visitar.
No meio da agitação, ouviu-se uma
voz poderosa que chamava por nós. Ao olharmos para trás vimos o D. Afonso
Henriques sentado no seu pedestal. Ficámos assustados e, ao mesmo tempo,
deslumbrados com o que estava a acontecer. O Filipe tinha lido as palavras
mágicas e a estátua ganhou vida.
- Venham conhecer o meu castelo –
convidou aquela figura imponente.
Subimos a encosta, excitados e
ansiosos por desvendar novos mistérios com a ajuda do herói principal.
Chegados à porta da capela de S.
Miguel, na qual o nosso guia foi batizado, recebemos instruções para seguirmos,
em fila, atrás dele. No altar principal, o primeiro português desembainhou a
sua robusta espada e inseriu-a numa ranhura escondida na parede. A sua arma
rangeu por entre as pedras e abriu-se um portal de onde irradiava uma luz intensa
e colorida. Apesar de estarmos receosos os seus passos, atravessando
corajosamente para o desconhecido.
- Onde estamos? – perguntou o
Luís ainda com os olhos semicerrados.
- Estamos na torre de menagem do
castelo de Guimarães! – exclamou a Catarina.
- Só que estamos no ano de 1127,
cercados pelas tropas de Afonso VII – completou D. Afonso Henriques apontando
para o horizonte.
Tinhamos viajado no tempo e
estávamos num momento determinante na história de Portugal.
Ao longe avistámos as tendas das
tropas inimigas, os seus estandartes e o fumo das fogueiras que escurecia ainda
mais o céu que nos cobria.
- Egas Moniz disse que tinha uma
solução para este conflito e está na tenda do rei de Leão e Castela – partilhou
o nosso destemido rei.
- O exército inimigo está a
retirar-se! – exclamou a Maryana.
- O cerco terminou – completou o
Henrique.
O seu aio e educador tinha mudado
o destino das suas vidas. Os soldados gritavam de alegria e receberam-no, em
ambiente festivo.
Ao som dos tambores e das cornetas
estremeciam as paredes das muralhas do castelo e, de repente, aparecemos, como
por magia, estendidos no relvado entre a capela de S. Miguel e a estátua de D.
Afonso Henriques, que estava novamente no seu pedestal, impávida e serena.
- Fantástico! – gritámos em
conjunto.
– Onde vamos agora? (...)
Turma IGR4B
Sem comentários:
Enviar um comentário